O Ministro da Saúde lembrou-nos em entrevista à televisão que é preciso não só conhecer bem o trabalho com a qual nos ocupamos, mas também usar criatividade para solucionar problemas dentro de nossas áreas de atuação.
O assunto veio à baila porque com a crise que se instalou no mundo, estão faltando respiradores nos hospitais desafiando o mundo a criar tipos mais simples de respiradores usando a criatividade.
Certamente aparelhos bem mais simples do que os que vem sendo usados nos hospitais, isto é, equipamentos “fusquinha”, fazendo analogia com o fabuloso carrinho alemão, como sugeriu o atual ministro da saúde.
Afinal, as tecnologias modernas nos seus contínuos e rápidos avanços, poderiam sugerir aparelhos mais simplificados , tornando-os mais baratos.
A propósito, quando foi escolhido diretor da Faculdade de Ciências Médicas, no Rio de Janeiro, o Prof.Piquet Carneiro, juntamente com seu vice Prof. Jaime Landman, criaram a cadeira de Inglês aplicado na Medicina, uma vez que a biblioteca da faculdade era quase toda em inglês e os alunos não dominavam o idioma.
A pedido do Prof. Piquet fui designado pelo departamento do Instituto de Letras para assumir a cadeira, tendo em vista minha condição de professor catedrático (titular) da disciplina. Mas a designação, vinha acompanhada de uma exigência.
Testemunha de meus muitos anos de estudos e pesquisas sobre CÉREBRO, INTELIGÊNCIA e CRIATIVIDADE, que me levaram a apresentar ao mundo a TEORIA DA GRANDE INTELIGÊNCIA, a INTELIGÊNCIA EMOCIONAL e publicar o livro de criatividade “SE FUNCIONA É OBSOLETO”, best seller no Brasil em 1972, Piquet solicitou fosse também desenvolvido junto aos alunos o interesse pela CRIATIVIDADE.
Enfim, assumi a cadeira e ministrei os conteúdos solicitados.
Ao final do curso, os alunos aprenderam a ler e entender o inglês médico, e desenvolveram o interesse pela criação de novos aparelhos para uso médico.
“EM TEMPOS DE CRISE, NÃO PODE FALTAR CRIATIVIDADE”
Prof. Luiz Machado, “Cidade do Cérebro”.
Add Comment